quarta-feira, 30 de novembro de 2011

“Alôôô, está Alguém aí...? – Crónica do Morto –“ é um livro mais do outro mundo que deste. A história é contada por um infeliz que, tendo chutado na veia uma dose reforçada, deu por si já do lado de Lá. De início não atinava com o que lhe estava acontecendo. A confusão vinha-lhe sobretudo de perceber que, embora tivesse batido a bota, continuava a sentir-se ‘vivo’, e que os vivos não davam pela sua presença. Alma penada carregando o fardo de uma consciência pesada, tinha dificuldade em entender os mistérios da sua nova condição, até que, levado por mão amiga a uma sessão espírita, aí iniciou uma aprendizagem que lhe abriria horizontes de que antes nem suspeitava – isto porque, em vida, também ele não acreditava ‘nessas coisas’...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

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domingo, 16 de novembro de 2008



“Missangas Poéticas” é um breve folhear de anseios e interrogações, decalcados nas memórias ainda quentes da guerra colonial e nas atribulações de um quotidiano angustiado, preso no punho rude do desassossego.
“O Cair das Máscaras” é uma encruzilhada de aventuras e mistérios, onde, alternando-se, desembocam cenas da guerra em Angola e vozes que perseguem os fantasmas de Fernando Pessoa। No primeiro tema (a guerra), tem lugar de honra o nascimento da tropa ‘comandos’, concebida em Nóqui, na margem do Zaire, e parida no Zemba, nos sertões dos Dembos. No segundo tema (o fenómeno pessoano), eis eruditas personagens travando místicas discussões, na pista dos heterónimos, esses ‘outros’ que pelo punho do poeta escreviam (…).
“A Saga dos Pereira Gomes”, da Praia do Olhão d’Água ao Reino de Ngola – 1622-1649, dá forma e alma ao reencontro com um passado de bravuras e bravatas, numa época em que a lusa barca se afundava sob as régias solas dos Filipes de Espanha। Uma zaragata na tasca do Arroja e a fuga à cavalaria castelhana forçam os irmãos Pereira Gomes e o temperamental Mest’Arrebenta a botar as mãos no patacho do Arroja, fazendo-se ao largo, costa d’África abaixo, com escala em São Tomé e no Congo, até ao reino de Ngola। Mergulhados no quotidiano da colónia, os filhos d’Olhão vêem suas rotinas quebradas quando os holandeses tomam Luanda pela força। Auto-exilados nas fortalezas do interior, os desalojados de Luanda resistem durante oito anos às hordas do gentio coligado com os holandeses। Dizimados pelas enfermidades, pela fome, pelos recontros e emboscadas, os colonos vêem aproximar-se o fim da sua presença no território (…)।